
Sobre
os autores, e sim autores, porque são dois, ao contrário do que sugere o nome.
Eles são marido e mulher e chamam-se: Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho
Ahndoril. Ambos são suecos, embora a autora tenha ascendência portuguesa (por
parte da mãe). Ambos têm bastante influência no mundo da escrita.
O
casal criou o pseudónimo por vários motivos, entre eles, queriam criar uma obra
diferente que fosse lida e avaliada sem a influência dos seus nomes e como cada
um tem a sua forma de escrever, decidiram criar uma nova forma, um novo tom
(como os próprios afirmaram) correspondente a Lars Kepler. Este pseudónimo foi
criado com base numa homenagem ao escritor Stieg Larsson e numa referência ao
cientista Johannes Kepler.
Juntos
conseguiram desenvolver um thriller que, a meu ver, é genial. Cheio de ação,
intriga, suspense e, acima de tudo, é muito viciante. Não há um momento
enfadonho nesta obra. É de ler e chorar por mais.
Há
muita coisa que eu gostaria de partilhar convosco sobre o enredo desta
história, mas não quero (de todo) estragar os bons momentos que esta leitura
vos pode proporcionar.
Este
livro é, não só, o primeiro desta dupla, como também, o primeiro da saga Joona
Linna.
A
história começa com a quebra de uma promessa feita há dez anos atrás e isto vai
trazer consequências, falta saber a quem.
Josef
Ek, uma das personagens principais, é encontrado à beira da morte, em casa,
juntamente com a sua mãe e irmã mais nova, que por sua vez estão mortas. Também
o seu pai foi encontrado morto poucas horas antes num local diferente. Sendo
Josef o único sobrevivente, Joona Linna, comissário da polícia judiciária,
acredita que ele viu o assassino e que poderá identificá-lo. Tendo em conta que
Josef está brutalmente debilitado e traumatizado, um interrogatório normal está
fora de questão. Terão de seguir um método bastante alternativo: a hipnose.
Para isso, chamam Erik Maria Bark, um médico especialista na área.
Nesta
sessão de hipnose descobrem, não só, que Josef sabe quem é o assassino, como
lhes revela o seu nome. Josef afirma ser ele próprio o autor dos homicídios. Resta-nos
apenas uma pergunta: Será esta afirmação verdade ou é apenas a mente
traumatizada de Josef a substituir a entidade do assassino pela sua própria
entidade?
Para
além da trama principal, temos uma secundária que envolve a vida pessoal do
hipnotista, onde se destaca o desaparecimento do seu filho Benjamin. Quem terá
sido? Josef? Será alguém do presente ou alguém vindo do seu passado?
A
única forma de saberem o desfecho desta empolgante história é começarem a ler.
Deixem
aqui a vossa opinião.
Beijos