Tudo por Amor, de Jodi Picoult

Boas Maltinha,

Hoje trago-vos um livro que uma colega minha me emprestou especificamente para um projeto que criei. Este projeto consiste, não só em leituras conjuntas tradicionais, mas também com algumas atividades diferentes. Neste caso fizemos uma espécie de livro surpresa, cada uma selecionou um livro que recomendaria e, com todas as sugestões, fizemos a distribuição das leituras. A mim calhou-me este. 

Confesso que dificilmente escolheria este livro de uma prateleira para o levar comigo, mas a verdade é que fiquei muito feliz por me ter “escolhido”. 

Desenganem-se os que acham que este livro é o típico romance em que nada de extraordinário acontece a não ser um maravilhoso beijo, no meio da rua, enquanto chove a potes. Este é um romance intenso, com uma história extremamente pesada, onde acontecem coisas que nos chocam. E chocam por dois motivos: chocam porque ninguém está à espera que seja aquilo que vai acontecer e chocam porque, nas mesmas condições, as decisões tomadas são as que todos gostariam de tomar. 

Este livro é bastante pormenorizado, e esse é o único motivo pelo qual não lhe dei uma avaliação de cinco estrelas, achei que com menos descrição e repetição teríamos a mesma intensidade. Assim, em algumas partes, tornou-se ligeiramente maçador. 

Tal como mo recomendaram, eu também o recomendo, mas atenção às pessoas mais sensíveis, são capazes de verter muitas lágrimas. 

Já alguém leu esta obra? 

Alguma recomendação de leitura para eu explorar?

 Beijos

Felizmente Não Encontro a Resposta

O que é a Felicidade?

"Estado mental ou emocional de bem-estar caracterizado por emoções agradáveis", segundo a Wikipédia.

A felicidade é algo que está à disposição de todos, é uma matéria inesgotável e, apesar disso, difícil de encontrar. 

A felicidade por ser comparada, na minha opinião (sempre), a um Sem Forma*. Ela pode assumir a forma que atrai cada um de nós. E para cada um de nós, pode ainda, assumir várias formas e feitios.

Para mim, o Sem Forma pode transformar-se numa tarde de Inverno passada a atirar bolinhas entre mim e a miúda que me preenche o coração enquanto a ouço rir às gargalhadas, pode assumir uma tarde num passeio de mãos dadas com o meu marido, ou pode transfigurar-se num momento como este de reflexão, sozinha com os meus pensamentos. Pode aparecer em formato de livro, chocolate ou mergulho, mas acima de tudo, vem acompanhada, por momentos de diversão e sorrisos sinceros.

Existe, porém, a possibilidade de quanto mais a procuramos menos a encontramos. 

Porquê?

Ora aqui está uma pergunta que poderia tornar-se tão famosa e filosófica quanto a: "Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?". E tal como esta, poderíamos passar milénios a debatê-la e chegarmos ao fim exatamente como começamos: sem nenhuma resposta certa, ou sequer, unânime.

Se "olharmos" bem para esta temática e para a conclusão à qual chegámos, percebemos que a felicidade não é a única coisa na vida que se comporta desta forma perante a insistência do ser humano, na ânsia de controlar a vida.

Então eu pergunto:

Até que ponto devemos tentar controlar e planear?

Qual é a quantidade de "deixa andar" necessária e aceitável na nossa vida para que a felicidade seja plena?

Qual a receita para o sucesso naquilo que o ser humano não controla?

Felicidade também é isto, é não saber a resposta a nenhuma destas perguntas e ainda assim, sorrir para a vida. 

* Sem Forma - criatura fantástica do mundo Harry Potter, que não tem uma forma conhecida, apenas se transforma naquilo que o feiticeiro mais teme.

Opinião: O Bibliotecário, de A. M. Dean

 

Boas tardes e leituras,,

Depois de terminada a leitura de mais um livro aqui vai um pensamento.

Primeiro que tudo, tenho a dizer que esta leitura vem agregada à minha mais recente aventura, a exploração de Bibliotecas, sendo esta a segunda escolha que trouxe para casa. Embora a primeira experiência não tenha corrido bem, decidi tentar novamente. Na primeira vez, escolhi um livro com o qual não me identifiquei, mas quando o fui devolver encarei este e não fui capaz de ignorar o seu "chamamento". E ainda bem bem que assim foi.

Um livro cheio de aventuras e mistérios que levam a personagem principal, Emily, a viajar pelo mundo fora à procura de pistas deixadas por um morto. Esta é uma demanda muito maior do que ela alguma vez imaginou e acaba por colocar em perigo, não apenas a si própria como àqueles que lhe são mais próximos.

É um livro de ficção, mas que nos leva pelos anais da história, respeitando e sendo fiel aos acontecimentos verídicos que envolvem as várias áreas.

Este livro foi comparado com os livros de Dan Brown e, sendo que eu também já iniciei as minhas leituras desse autor com o livro "A Conspiração", não podia estar mais de acordo.

Recomendo vivamente, tanto a leitura deste livro, como a utilização das Bibliotecas que temos ao nosso dispôr. Nada como um passeio em silêncio entre estantes para nos perdermos num mundo que tanto é nosso como foi de tantos outros leitores.

Beijos

O Homem das Castanhas, de Søren Sveistrup

Boas pessoal, 

Esta foi a minha primeira leitura de Outono deste ano, e claro, não podia vir mais a calhar. 

Um livro intenso e misterioso, onde podemos ligar o passado e o presente com apenas um evento traumático. Não quero dizer mais do que posso sem vos influenciar caso pretendam ler este livro, mas é impressionante como algo que nos aconteceu na infância possa ditar o nosso futuro enquanto adultos.

Este livro é focado nos homicídios realizados à mão do "Homem das Castanhas" e na sua resolução. Mostra também a possibilidade do mesmo estar ligado a um desaparecimento de uma crianças. Será que realmente as duas situações estão ligadas? 

Será o assassino quem nós pensamos? 

Qual será o motivo dele por trás de tantas mortes?

Não se fiquem apenas por ler esta opinião e mergulhem de cabeça desta obra viciante.

BTW... e se gostarem de séries, também recomendo que vejam a que estreou à pouco tempo baseada neste livro, e adivinhem? Até tem o mesmo nome. =)

Beijos

Haatchi & Little B, de Wendy Holden

Olá maltinha,

Hoje trago-vos um livro que foge radicalmente ao meu estilo/gosto de leitura.

Um livro que conta uma história verídica sobre um menino (Owen) e o seu cão (Haatchi), um Pastor-da-Anatólia. Ambos têm um problema físico, enquanto Owen tem hipertrofia muscular, Haatchi foi atropelado por um comboio e daí resultou a amputação de uma das patas traseiras e de grande parte da cauda.

A história começa com o abandono do Haatchi pelo seu antigo dono e com o nascimento de Owen. Daí em diante descreve tudo por que Haatchi, Owen e a sua família passaram até se encontrarem. 

Mesmo depois de Haatchi se juntar à família de Owen, ainda existiram alguns problemas, mas também começaram a acontecer muitas coisas boas.

Uma história inspiradora que nos mostra que, mesmo quando as hipóteses de sucesso são ínfimas, se lutarmos contra todos os obstáculos, as probabilidades de vencer aumentam visivelmente.

Fiquei apaixonada por esta dupla de amigos!

Sabiam que os podem seguir no Facebook? Podem encontrar a referência a essa página no livro.

Despeço-me de vocês com um pensamento mais profundo do que o habitual: 

Que todas as crianças neste mundo tenham o apoio e a dedicação de uma família como a do Owen e que todos os animais encontrem uma família como a que acolheu o Haatchi.

Beijos

2020, Mas que Ano!

 

Olá maltinha que gosta de ler os devaneios que eu adoro escrever,

Não há nada melhor do que um balanço para descobrir se o ano que passou foi bom, mau ou assim-assim. O meu foi bom, com momentos assim-assim.

2020 foi um ao atípico e que ficará na memória de todos nós por vários motivos, mas também ficará por um motivo comum a todos nós. Ainda não podemos colocar um ponto final sobre a Covid-19, no entanto acho que já podemos respirar de alívio. Mas não foi esse assunto que me trouxe cá.

Como puderam verificar, este ano foi muito fraco no que toca às opiniões que eu gostaria de partilhar convosco e, embora isso tenha justificação, não é uma desculpa desculpável.

Embora não tenha corrido muito bem neste campo, no que toca à leitura, li muito mais. E vocês perguntam: “Muito mais? Uns 100 livros?” e eu repondo: “Longe disso! Eu gosto de ler, mas não consigo aspirar livros como quem aspira o pó.”

Fiquei-me pela módica quantia de 27 livros. O importante daqui não é a quantidade, mas a qualidade e, quanto a isso, devo dizer que comecei mal e terminei não muito melhor. No entanto o que li pelo meio deixou-me de coração cheio.

Comecei o ano com o livro Prometo Falhar e devo dizer que o título do livro é apropriado para o que o autor realizou: ele prometeu e falhou. Terminei o ano com o livro Nada Menos que Tudo e, embora o tenha lido até ao final (proeza essa que não consegui concretizar com o primeiro), percebi que os livros de textos não foram feitos para mim.

Para além destes dois, apenas mais um foi conotado por mim com menos de 3 estrelas.

Em relação aos outros 24 livros: 4 obtiveram 3 estrelas, 11 obtiveram 4 estrelas e 9 reuniram as 5 estrelas. Como todos sabemos, isto das estrelas é um pouco relativo e que depende de indivíduo para indivíduo. Com isto quero apenas reforçar que embora tenha sido um ano de caca, em termos de leitura safei-me muito bem.

Nesta foto podem ver um dos locais onde passei mais tempo no ano passado e todos os livros que li em formato físico (excluindo os que me foram emprestados). Como quero partilhar convosco a lista completa das minhas leituras, deixo em seguida os que não se encontram na fotografia. São eles:

- Prometo Falhar – Pedro Chagas Freitas

- A Ferver e Em Chamas – Jennifer Blackwood

- Segredos Obscuros e O Discípulo – Hans Rosenfeldt e Michael Hjorth

- Sangue na Neve – Jo Nesbo

- Haatchi e Little B – Wendy Holden

- O Terceiro Desejo e A Espada do Destino – Andrzej Sapkowski

- A Vidente – Lars Kepler

- Nos Braços do Vagabundo – Letícia Brito

- O Fantasma dos Caterville e Outros Contos – Óscar Wilde

- Menina Boa, Menina Má – Ali Land

- Algo Maravilhoso – Judith McNaught

No final de 2019 também dediquei um top 3 a autores que nunca tinha lido, mas que me surpreenderam pela positiva. Os do ano de 2020 são: Ali Land, Letícia Brito e Peter Swanson.

 

E vocês? Como foi o vosso incontornável 2020?

Contem-me tudo nos comentários =)

 

P.S. No ano passado desejei-vos um excelente 2020 e deu no que deu… Assim sendo desejo-vos apenas que vivam 2021 da melhor forma possível e que daqui a um ano nos encontremos todos aqui novamente.

Beijos