31 de dezembro de 2019

Encontramo-nos na Próxima Década


Boas Pessoal!
Para quem é mais distraído e ainda não se apercebeu este é, não só o último dia do ano de 2019, como também o último dia desta década. E como tal, eu pensei em fazer um post brutal, mas o que se arranjou foi um espetacular resumo do meu ano em livros.
Esta foto que está aqui foi tirada hoje e mostra muita coisa, nomeadamente: os livros que eu li, os livros que publiquei aqui neste blog para vocês e ainda, como está na moda, os livros que eu comprei. Tudo este ano!
As únicas coisas que esta foto não mostra são: os restantes ebook que comprei, alguns dos livros que me emprestaram e que eu já devolvi aos donos e um dos poucos livros que vendi (e que já me arrependi =’< ).
Não vos vou maçar com uma lista quase interminável a enumerar quais são os livros que se aplicam a cada categoria, mas vou dizer quantos se enquadram na categoria de lidos e na de comprados. Portanto, lidos foram 14 e comprados foram 18.
Os livros que não estão na fotografia são:
- O Pássaro de Peito Vermelho, de Jo Nesbo. Que comprei e li em ebook;
- Segredos Obscuros, de Hans Rosenfeldt, Michael Hjorth. Que comprei e ainda estou a ler em ebook;
- A Ferver, de Jennifer Blackwood. Que comprei em ebook;
- Foi Sem Querer Que Te Quis, de Raul Minh’Alma. Que me emprestaram, eu li e publiquei aqui;
- Dez Anos Depois, de Liane Moriarty. Que eu comprei, li, publiquei aqui e emprestei;
- O Tatuador de Auschwitz, de Heather Morris. Que me emprestaram e eu li;
- A Rapariga do Calendário I, de Audrey Carlan. Que eu li (não este ano), publiquei aqui e, entretanto, vendi.
Este ano, para além de manter as leituras dos meus autores favoritos, também descobri autores que nunca tinha lido anteriormente e, por isso, fiz um Top 3 de autores que li pela primeira vez este ano e que acho que merecem distinção.
São eles: Raul Minh’Alma, Heather Morris e Alex Michaelides.
Contando assim até parece pouco, mas tendo em consideração o tempo disponível que tenho e todos os projetos que tenho abraçado é um excelente número para mim.
E vocês? Também fizeram um apanhado do vosso ano? Leram algum destes livros ou têm algum para me sugerir para o próximo ano?
Deixem aqui os vossos comentários, as vossas opiniões e sugestões, ou outra coisa de que se lembrem.
Eu deixo-vos os melhores votos para 2020 e em diante. E Muito Obrigada por me acompanharem neste nosso pequeno cantinho.

Beijos


8 de dezembro de 2019

A Paciente Silenciosa de Alex Michaelides


Boas pessoal, hoje trago-vos uma novidade…
Portanto, o que vos posso confidenciar sobre este livro?
É brutal…
Inicialmente, ou seja, quando li a sinopse e antes de comprar o livro, estava um bocado reticente no sentido em que: como é possível escrever um livro quando a personagem principal não fala? Não estava muito inclinada a comprá-lo, mas decidi dar-lhe uma oportunidade pois existiam muitas críticas a seu favor.
Enfim, lá o trouxe para casa e depois de ler os primeiros capítulos achei que a senhora (Alicia) era completamente maluca. Mas depois continuei a ler e cheguei à conclusão que pior do que ela só mesmo o psicoterapeuta que a estava a seguir.
Praticamente todo o livro é contado pela perspetiva deste psicoterapeuta, de nome Theo, que para além de descortinar a vida de Alicia também nos põe a par dos seus próprios demónios.
No hospital onde Alicia está internada nem todos são a favor das terapêuticas ministradas por Theo, que acredita que o que Alicia precisa é de que alguém a “ouça”, compreenda e ajude. Falta saber quais dos funcionários estão corretos quanto a Alicia e se Theo se encontra entre eles.
O final deste livro também é qualquer coisa muito boa… passamos um livro inteiro a querer saber porque motivo Alcia matou o marido, se a terapêutica está ou não a fazer efeito, quem tem razão e quem não tem. UFA! Uma leitura quase compulsiva e depois deparamo-nos com um final que eu considero genial e nada previsível.
Muita adrenalina nos corre nas veias enquanto absorvemos cada palavra escrita neste livro… Para aliviar um pouco falemos do autor:
Alex Michaelides, nasceu no Chipre em 1977. Este estudou literatura inglesa e escrita de argumentos para filmes. Também estudou psicologia e trabalhou numa unidade psiquiátrica. “A Paciente Silenciosa” é o seu primeiro romance e os seus direitos já foram vendidos em 42 países.
Em entrevista, o autor já confirmou a existência de um segundo livro e que, tal como este, tem muita tragédia grega. Eu espero que saia em breve e que seja tão bom ou melhor do que este.
Resumindo e baralhando…. Aconselho vivamente este thriller psicológico, são horas de leituras muito bem passadas e passadas bem a correr. =)
Beijos

27 de outubro de 2019

Dez Anos Depois de Liane Moriarty


Olá maltinha, cá estou eu novamente, desta vez com uma entrada extra para este mês. Era suposto fazê-la assim que terminei a leitura, mas uma coisa leva à outra e tal e acabei por só conseguir fazê-la hoje. Bem, mas como dizem os antigos, “Mais vale tarde que nunca”. =)
Primeiro que tudo e para contextualizar esta surpresa, devo dizer que li este livro numa leitura conjunta com muitas mais pessoas graças ao desafio da “Manta de Histórias”. Foi a minha primeira experiência no que toca a leituras conjuntas e espero bem que a última esteja bem longe do dia de hoje.
Segundo que tudo, vamos falar do livro em questão. Um romance no qual a personagem principal tem um acidente insólito. Alice, a personagem principal, caiu no ginásio numa aula de step e com isso perdeu parte da sua memória. Quando acordou não se lembrava dos últimos dez anos da sua vida.
Uma situação um tanto engraçada de se ler mas, pensando bem, muito perturbadora, tendo em conta que uma coisa tão simples e usual do dia a dia nos pode deixar com este tipo de sequelas.
Já se imaginaram? No meu caso, tinha voltado para a secundária, ainda vivia com os meus pais, trabalhava ao fim de semana e não tinha nenhum dos meus cães. Quão estranho seria o regresso a casa?
No caso de Alice, ela tinha 29 anos em vez de 39. Tinha acabado de comprar uma casa com o marido, estava grávida pela primeira vez e tinha uma relação excelente com a irmã. Muita coisa mudou nestes dez anos e esta mulher também mudou, não só no aspeto físico como na personalidade. Neste momento ela tem três filhos, enfrenta um divórcio horrendo, está numa luta com o ex-marido por causa da custódia dos filhos e a sua relação com a irmã não é a melhor.
Para além disto tudo, ainda existe uma pessoa de quem toda a gente fala, que pelos vistos é muito importante para si. O problema é que ela nem se lembra do nome dessa pessoa quanto mais dos motivos pelos quais ela é importante para si.
Resumindo o final, acabou como eu esperava e posso dizer-vos que “Tudo está bem quando acaba bem”.
Em relação à autora, eu nunca me tinha cruzado com as suas obras, embora sejam bastante conhecidas e, se não fosse esta leitura conjunta, eu nunca o teria lido. Por isso, o meu muito obrigada à “Manta de Histórias” por me ter proporcionado esta boa leitura e por me ajudarem a alargar os meus horizontes, tendo em conta que o que mais gosto de ler são policiais, fantasia e terror.
Espero que tenham gostado e que vos tenha ajudado a aumentar a vossa lista de desejos. Vemo-nos por aí!

Beijos

5 de outubro de 2019

Levaram Annie Thorne de C. J. Tudor

Olá, olá, bem vindos a mais um "Pensamentos que Geram Gatafunhos" (por momentos parecia que estava a anunciar um programa televisivo, mas não. Não tem nada a ver =D). 
Este mês trago-vos uma autora nova (neste blog) que se chama Caroline Jane Tudor, mais conhecida por C. J. Tudor. Já editou dois livros em Portugal, sendo o primeiro “O Homem de Giz” e o segundo “Levaram Annie Thorne”.
A autora demorou vários anos até conseguir ver um dos seus livros publicados, mas quando o conseguiu, garantiu o seu lugar nos Tops de vendas. Antes de ser escritora de profissão, Tudor teve uma vasta diversidade de trabalho, entre eles empregada de mesa, apresentadora de televisão e dogwalker.
Neste momento tem 47 anos e não fez qualquer curso sobre escrita criativa. Aliás, a autora desistiu da escola com 16 anos e decidiu fazer um estágio como jornalista logo de seguida.
Falando agora em relação a este livro. Foi editado em Portugal em fevereiro de 2019. 
A história está dividida em dois períodos temporais: 1992 e atualidade e personagem principal é Joe Thorne, irmão mais velho de Annie Thorne. Este viveu, enquanto criança numa aldeia chamada Arnhill, entretanto mudou-se e, na atualidade da história, decide voltar às origens. Ele é professor e, ao voltar para a aldeia que o viu crescer, vai dar aulas na escola em que estudou anos antes.
Existem vários motivos pelos quais ele voltou à aldeia, e cada um deles se adequa a um grupo específico de pessoas. No fundo o seu verdadeiro motivo é bastante pessoal: saber o que aconteceu à sua irmã. Isto vai trazer pessoas indesejáveis e lembranças horríveis.
Será que Joe será forte o suficiente para avançar contra tudo e todos e terminar a missão que o levou até ali!?
É uma boa pergunta, mas só vão descobrir se lerem este livro… pois eu não vos vou contar.
Entretanto, devo confessar que achei o livro um pouco confuso. Houve alturas em que não percebi o motivo de tanto pormenor e informação, pois não levavam a lado nenhum (naquele momento). Foi de um avanço lento e, por isso, não cheguei ao estado de “leitura compulsiva”.
No entanto, tenho também coisas positivas a apontar, como por exemplo: Portugal é referido no livro, apenas uma vez, mas gosto de saber que os maus da fita (considerados por mim, claro) têm uma casa de férias no nosso país. (Nunca visto =D)
E principalmente, eu ainda não disse, mas é de conhecimento público que este livro toca, e bem, no horror ou terror (como queiram chamar) e há uma descrição que me tocou profundamente. Ela envolve insetos, (coisinhas que eu adoro… bem longe de mim e do meu pensamento) insetos esses que vêm em quantidades exorbitantes e que só de pensar nesses excertos de texto ainda tenho arrepios e comichões. Resumindo, posso dizer-vos que é um livro bom, cheio de reviravoltas e surpresas até ao fim, mas que o seu problema é estarem todas concentradas mesmo no fim do livro, o que faz com que leitores mais impacientes não o achem tão agradável e que talvez não o terminem de ler.
Posto tudo isto, espero que me deixem as vossas opiniões.
Beijos 

9 de setembro de 2019

Foi Sem Quer Que Te Quis de Raul Minh’Alma



Boas, este mês trago-vos uma estreia em vários sentidos: é o primeiro autor português que vou comentar, é o primeiro romance não tórrido e, para além disto, uma história de verdadeiro amor, que não nos ensina apenas a amar, mas a respeitar e a aceitarmos a nossa própria mudança. Um livro que nos faz pensar mais profundamente nas coisas e que nos traz uma moral, não apenas da história, mas principalmente da vida real.
Foi um livro que me tocou muito. Principalmente porque não estava à espera do desfecho que teve. Acho apenas genial e queria desde já dar os meus parabéns ao autor (talvez um dia ele venha a ler esta critica).
Não vou desenvolver muito o meu resumo, vou apenas publicitar a sinopse. Acho que é um livro que merece mesmo a pena ler.
Uma das personagens principal chama-se Beatriz e ela é terapeuta ocupacional num lar de terceira idade. De entre muitos velhotes (não se sintam ofendidos com a terminologia, pois é a que uso com todos aqueles que me são queridos e que a juventude apenas os acompanha no espírito e no coração) com os quais ela trabalha, há um que se destaca: Nicolau. Ele não é apenas utente de Beatriz, é também seu conselheiro, amigo e um bom ouvinte. Um dia ele vê-se quase forçado a sair do lar e voltar para casa da filha e do neto. Antes de isso acontecer, Nicolau decide negociar com o neto, Leonardo. Ele afirma que volta para casa se Beatriz continuar a ser sua terapeuta.
Até aqui tudo parece bastante banal, falta dizer, em linguagem muito curta e grossa, que Leonardo é uma besta. Um jovem que é rotulado por toda a gente como arrogante, malcriado e sem coração. Mas Nicolau discorda e tem um plano. Mais tarde acaba por explicar a Beatriz que tem uma proposta para ela.
Ela anseia por uma coisa: a receita para ser feliz no amor. A única pessoa que ela conhece e que poderá algum dia dar-lha é Nicolau. Então o negócio fica em cima da mesa: Beatriz vai ter de ajudar Leonardo a libertar-se da muralha que construiu à sua volta que o impede de ser feliz, deixando de lado a sua posição fria e negativa e em contrapartida Nicolau presenteia-a com a dita receita.
Mais do que isto? Não, não vos vou adiantar. Aquilo que vos digo é que a partir daqui estão por vossa conta, mas que coisas inesperadas e muito bonitas vão acontecer, ai isso vão!

Boas Leituras

6 de agosto de 2019

Desejada de P. C. Cast



Lina, a personagem principal, é uma comum mortal, dona de uma padaria com especialidades italianas. Ela está a ter problemas com o fisco graças ao contabilista que contratou. Este conseguiu levar o seu negócio à bancarrota, deixando Lina com poucas opções: vender a “Pani da Deusa”, despedir os seus funcionários ou declarar falência. Lina não se contenta com nenhuma das decisões e decide procurar uma forma de obter mais dinheiro.
Entre livros, esta encontra uma receita muito antiga de uma pizza tradicional italiana que se enquadra na perfeição. Mas, para além de ser uma receita é também um sortilégio à Deusa Deméter, a Deusa das Colheitas.
Ao desenvolver esta receita, Lina concretiza também o sortilégio na perfeição, convocando assim a Deusa Deméter.
Deméter propõe-lhe um contrato que consiste em trocar a alma de Lina pela alma de Perséfone (Deusa da Primavera e sua filha) e vice-versa. Ou seja, a alma de Perséfone iria habitar o corpo de Lina e iria para o mundo dos mortais para revitalizar a padaria e triplicar os seus lucros. Em troca Lina iria habitar o corpo da Deusa Perséfone e iria viajar até ao mundo subterrâneo, onde iria conhecer o Deus Hades, o Deus dos Mortos. A sua missão é permanecer lá durante os seis meses que Perséfone necessita para ressuscitar a padaria. Enquanto isso deveria ver e ser vista pelos mortos como que a dar-lhes ânimo para a sua jornada no mundo subterrâneo.
Só que algo acontece, Lina apaixona-se por Hades e Hades apaixona-se por Lina. Ou será que se apaixonou por Perséfone?
O Deus apregoa que não são os corpos que reconhecem o amor, mas sim as almas. Será que quando descobrir a troca feita por Deméter vai continuar a amar a alma de Lina, ou será que a vai desprezar por o seu corpo não ser tão jovem e aliciante como o da jovem Perséfone?

Um romance que envolve figuras da mitologia grega e que nos dá uma perspetiva única do mundo subterrâneo (ao qual os mortais, como eu e vocês, chamamos Inferno).

Deixem as vossas opiniões.

Beijos

15 de julho de 2019

Pura Coincidência de Renée Knight


“Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas…”
Catherine tem um segredo, um segredo que guardou durante vinte anos. Nunca o contou a ninguém, nem mesmo ao marido ou ao filho. Não havia ninguém vivo que soubesse o que se tinha passado naquelas férias de verão. Até que um dia o seu maior pesadelo lhe bateu à porta.
Vem disfarçado, como se não causasse impacto nenhum, suscitando até alguma curiosidade, mas quando se apercebeu do que se tratava até o anoitecer a fazia enlouquecer. Começaram as noites mal dormidas e também as mentiras consecutivas ao marido.

Por que motivo?
Algo a atormenta. Alguém a transformou na personagem principal de uma história que afirmam ser  a sua.

Mas… Será que é?
Um livro intrigante, cheio de suspense e que nos leva a criar empatia ou repulsa pelas personagens. Será que o que sentimos por elas se mantém intacto desde o início até ao final da obra?
Só há uma forma de o descobrir.
Envolvam-se nesta história cativante e encontrem os segredos mais negros e bem guardados destas personagens.
Por fim, e para descontraírem, deixo-vos algumas informações sobre a autora. O seu nome é Renée Knight e vive em Londres com o marido e com os seus dois filhos. Antes de iniciar o seu trabalho como escritora, Renée foi realizadora de documentários para a BBC. “Pura Coincidência” é o seu primeiro livro, com o título original “Disclaimer”, este foi publicado em mais de vinte e cinco países.

Mais alguém que tenha lido este livro?
Surpreendam-me com as vossas opiniões!!

Beijos

23 de junho de 2019

A Rapariga do Calendário I de Audrey Carlan


Hoje trago-vos o primeiro livro da série “A Rapariga do Calendário” de Audrey Carlan.
Começando por vos apresentar a autora, Audrey vive em California Valley com a família. Ela é bastante conhecida por ter escrito esta série e ainda a série “Trinity”.
A sua escrita anda à volta do romance tórrido e, este que vos trago hoje, é um excelente exemplo que nos dá a volta a nós, leitores.
Esta série conta-nos a história de Mia Saunders. Uma jovem adulta que cresceu com a irmã mais nova, de quem sempre tomou conta e com o pai, viciado em álcool, jogo e apostas. A mãe abandonou-as quando eram pequenas.
Graças à dívida criada pelo pai a um agiota, a nossa história começa. O pai dá entrada num hospital, em coma, devido a um ajuste de contas do agiota por não receber o seu dinheiro de volta. Em seguida, este ameaça Mia que se não lhe pagar a totalidade do valor (a módica quantia de 1 milhão de dólares) a próxima a sofrer as consequências é a sua irmã Maddy.
Qual é a solução de Mia?
Esta resolve entrar em contacto com a tia Millie, dona de uma empresa de acompanhantes de luxo, e pedir-lhe emprego como acompanhante. A tia dá-lhe como trabalho acompanhar um homem rico por mês com o qual ela só vai para a cama se assim o entender.
Em janeiro Mia conhece Weston Charles Channing III, um produtor de cinema, em fevereiro Alec Dubois, um artista que pinta quadros fenomenais e em março Anthony Fasano, o dono de uma cadeia de restaurantes.
E assim começa a jornada de um ano, a qual está cheia de erotismo, amor e amizade. A cada mês concluído Mia ganha mais do que a quantia prometida pela tia, ganha também novas lições de vida.
Este livro não mostra apenas os problemas que a assombram, mostra também o quão forte é a personagem principal ao conseguir ultrapassá-los a todos.
Concluindo, é uma história envolvente, cheia de emoções (quentes, e não só) e de leitura compulsiva. Se procuram uma leitura agradavelmente quente esta é uma excelente escolha.
Deixem a vossa opinião.

Beijos

5 de maio de 2019

O Hipnotista de Lars Kepler


Este é um livro fenomenal. Editado pela primeira vez em Portugal em maio de 2010 e que eu tive oportunidade de ler há, sensivelmente, dois meses.
Sobre os autores, e sim autores, porque são dois, ao contrário do que sugere o nome. Eles são marido e mulher e chamam-se: Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril. Ambos são suecos, embora a autora tenha ascendência portuguesa (por parte da mãe). Ambos têm bastante influência no mundo da escrita.
O casal criou o pseudónimo por vários motivos, entre eles, queriam criar uma obra diferente que fosse lida e avaliada sem a influência dos seus nomes e como cada um tem a sua forma de escrever, decidiram criar uma nova forma, um novo tom (como os próprios afirmaram) correspondente a Lars Kepler. Este pseudónimo foi criado com base numa homenagem ao escritor Stieg Larsson e numa referência ao cientista Johannes Kepler.
Juntos conseguiram desenvolver um thriller que, a meu ver, é genial. Cheio de ação, intriga, suspense e, acima de tudo, é muito viciante. Não há um momento enfadonho nesta obra. É de ler e chorar por mais.
Há muita coisa que eu gostaria de partilhar convosco sobre o enredo desta história, mas não quero (de todo) estragar os bons momentos que esta leitura vos pode proporcionar.
Este livro é, não só, o primeiro desta dupla, como também, o primeiro da saga Joona Linna.
A história começa com a quebra de uma promessa feita há dez anos atrás e isto vai trazer consequências, falta saber a quem.
Josef Ek, uma das personagens principais, é encontrado à beira da morte, em casa, juntamente com a sua mãe e irmã mais nova, que por sua vez estão mortas. Também o seu pai foi encontrado morto poucas horas antes num local diferente. Sendo Josef o único sobrevivente, Joona Linna, comissário da polícia judiciária, acredita que ele viu o assassino e que poderá identificá-lo. Tendo em conta que Josef está brutalmente debilitado e traumatizado, um interrogatório normal está fora de questão. Terão de seguir um método bastante alternativo: a hipnose. Para isso, chamam Erik Maria Bark, um médico especialista na área.
Nesta sessão de hipnose descobrem, não só, que Josef sabe quem é o assassino, como lhes revela o seu nome. Josef afirma ser ele próprio o autor dos homicídios. Resta-nos apenas uma pergunta: Será esta afirmação verdade ou é apenas a mente traumatizada de Josef a substituir a entidade do assassino pela sua própria entidade?
Para além da trama principal, temos uma secundária que envolve a vida pessoal do hipnotista, onde se destaca o desaparecimento do seu filho Benjamin. Quem terá sido? Josef? Será alguém do presente ou alguém vindo do seu passado?
A única forma de saberem o desfecho desta empolgante história é começarem a ler.

Deixem aqui a vossa opinião.

Beijos


5 de abril de 2019

O Homem nas Sombras de Phoebe Locke


Este mês vou vos falar de um livro que já li há alguns meses. Como diz, e bem, o título, chama-se "O Homem nas Sombras".

Começando por quem o escreveu, foi a autora Nicci Cloke sob o pseudónimo Phoebe Locke.
Os livros desta autora são de ficção adulta e também jovem adulta. Antes de iniciar a sua carreira como escritora, Nicci trabalhou na Faber Academy.
Cresceu em Cambridgeshire e regressou lá depois de uma temporada a viver em Londres.
Descobri que temos alguns gostos em comum. Tal como eu, a escritora também gosta de Harry Potter, chocolates, pijamas e livros, muitos livros. Podemos confirmar isto no site de Nicci.
Até agora, a autora já editou seis livros, ou pelo menos foi o que consegui apurar com as minhas pesquisas. São eles: "Someday Find Me", "Lay Me Down", "Follow Me", "Close Your Eyes", "Toxic" e, por fim, o único sob pseudónimo, "O Homem nas Sombras".
Para este último, que é do que vamos falar, a autora inspirou-se num facto verídico para produzir esta obra, embora afirme que alguns trechos do livro já estivessem desenvolvidos e à espera de um elo de ligação.
Este elo acabou por ser proveniente dos EUA. Uma notícia que surgiu sobre duas meninas de doze anos que assassinaram outra menina, da mesma idade, com dezanove facadas. Elas planearam o homicídio de várias formas e durante algum tempo. Escolheram, por fim, convidar a vítima para jogar às escondidas durante a noite num bosque.
A vítima sobreviveu, identificou as suas agressoras e estas assumiram o ato dizendo que era uma espécie de oferenda para uma figura que existia na Internet sob o nome de "Slender Man".
Como tal, a autora criou o "Tall Man", mas como ela disse numa entrevista, queria que este mito se espalhasse como antigamente, em sussurros e histórias de terror.
Em relação à história, está dividida em três datas marcantes: 1990, 2000 e 2018. O que corresponde ao grupo de amigas devotas ao Tall Man e que lhe fazem uma oferenda, ao abandono da filha e marido por parte da mulher e o ano em que Amber se torna conhecida por um homicídio que, alegadamente, ela cometeu, respectivamente. Para além destes eu considero também bastante importante o que é revelado no ano 2016 e também o que é relatado nos capítulos do diário de Leanna Evans.
É um thriller bastante envolvente, embora ache que os capítulos referentes a 2018 sejam um pouco cansativo do início até ao meio (mais ou menos), pois só a partir daí é que começam a ser desvendados alguns d
os mistérios.
Mas chega de spoilers, toca de pegar no livro e começar a devorar as páginas.

Fico à espera das vossas opiniões!

Beijos

5 de março de 2019

Essencialmente o Início

No dia 28 de fevereiro decidi iniciar um novo projeto na minha vida, um projeto que envolve duas das coisas que mais gosto de fazer: Ler e Escrever.
Porque motivo só estou a escrever isto hoje?
Por dois motivos, primeiro porque tão difícil foi de me convencer a criar um blog como foi escolher um nome que me agradasse e que combinasse na perfeição com o conteúdo do mesmo. Em segundo, porque no meio disto tudo perdi a inspiração para escrever um texto digno de apresentação.
Este espaço será, principalmente, utilizado para vos falar de todos os livros que já li e dos que tenciono ler. Dar a minha opinião sobre eles, fazer pequenos resumos e ainda, juntar algumas informações sobre os autores dos mesmos.
Como o nome indica, este blog serve apenas para partilhar convosco alguns dos meus pensamentos tornando-os em meros gatafunhos.