5 de outubro de 2019

Levaram Annie Thorne de C. J. Tudor

Olá, olá, bem vindos a mais um "Pensamentos que Geram Gatafunhos" (por momentos parecia que estava a anunciar um programa televisivo, mas não. Não tem nada a ver =D). 
Este mês trago-vos uma autora nova (neste blog) que se chama Caroline Jane Tudor, mais conhecida por C. J. Tudor. Já editou dois livros em Portugal, sendo o primeiro “O Homem de Giz” e o segundo “Levaram Annie Thorne”.
A autora demorou vários anos até conseguir ver um dos seus livros publicados, mas quando o conseguiu, garantiu o seu lugar nos Tops de vendas. Antes de ser escritora de profissão, Tudor teve uma vasta diversidade de trabalho, entre eles empregada de mesa, apresentadora de televisão e dogwalker.
Neste momento tem 47 anos e não fez qualquer curso sobre escrita criativa. Aliás, a autora desistiu da escola com 16 anos e decidiu fazer um estágio como jornalista logo de seguida.
Falando agora em relação a este livro. Foi editado em Portugal em fevereiro de 2019. 
A história está dividida em dois períodos temporais: 1992 e atualidade e personagem principal é Joe Thorne, irmão mais velho de Annie Thorne. Este viveu, enquanto criança numa aldeia chamada Arnhill, entretanto mudou-se e, na atualidade da história, decide voltar às origens. Ele é professor e, ao voltar para a aldeia que o viu crescer, vai dar aulas na escola em que estudou anos antes.
Existem vários motivos pelos quais ele voltou à aldeia, e cada um deles se adequa a um grupo específico de pessoas. No fundo o seu verdadeiro motivo é bastante pessoal: saber o que aconteceu à sua irmã. Isto vai trazer pessoas indesejáveis e lembranças horríveis.
Será que Joe será forte o suficiente para avançar contra tudo e todos e terminar a missão que o levou até ali!?
É uma boa pergunta, mas só vão descobrir se lerem este livro… pois eu não vos vou contar.
Entretanto, devo confessar que achei o livro um pouco confuso. Houve alturas em que não percebi o motivo de tanto pormenor e informação, pois não levavam a lado nenhum (naquele momento). Foi de um avanço lento e, por isso, não cheguei ao estado de “leitura compulsiva”.
No entanto, tenho também coisas positivas a apontar, como por exemplo: Portugal é referido no livro, apenas uma vez, mas gosto de saber que os maus da fita (considerados por mim, claro) têm uma casa de férias no nosso país. (Nunca visto =D)
E principalmente, eu ainda não disse, mas é de conhecimento público que este livro toca, e bem, no horror ou terror (como queiram chamar) e há uma descrição que me tocou profundamente. Ela envolve insetos, (coisinhas que eu adoro… bem longe de mim e do meu pensamento) insetos esses que vêm em quantidades exorbitantes e que só de pensar nesses excertos de texto ainda tenho arrepios e comichões. Resumindo, posso dizer-vos que é um livro bom, cheio de reviravoltas e surpresas até ao fim, mas que o seu problema é estarem todas concentradas mesmo no fim do livro, o que faz com que leitores mais impacientes não o achem tão agradável e que talvez não o terminem de ler.
Posto tudo isto, espero que me deixem as vossas opiniões.
Beijos 

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