13 de junho de 2024


Querido leitor, 

(tal qual Lady Whistledown) 


Nem sempre é fácil ler. Talvez seja estranho aceitar esta afirmação, mas após uma breve explicação, provavelmente concordará com esta minha afirmação.


Demasiado leve

Demasiado confuso.

Demasiado sangrento.

Demasiado detalhado.

Demasiado sério...


Poderia continuar com estes inquietantes demasiados, mas dá para vermos com os nossos próprios olhos a pilha de livros iniciados e não concluídos (não desistidos) que teimamos em colocar em lista de espera enquanto o mood certo não aparece.


Tenho uma pequena confissão a fazer: não é na leitura que isso acontece! Pelo menos comigo, também acontece na escrita.


Demasiado pesado.

Demasiado intenso.

Demasiado pensado.

Demasiado...


Parecem ambas uma coisa simples de se fazer, apenas é preciso continuar.


A questão é: quanto mais fácil se torna continuar, mais difícil se torna regressar à vida, à Nossa Vida e que, no fundo, é a principal a ser vivida.


...


Inquietações de uma mente cheia e com pouca vontade de ler ou escrever aquilo que seria suposto. 

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