Desta vez trago-vos aquilo a que chamo uma "Leitura a Caracol", uma leitura que me acompanha, pelo menos, durante um ano. Não porque não goste dela, mas porque gosto de a fazer render.
Os livros do Ricardo são ótimos para esta brincadeira, as suas Crónicas são agradáveis facadas na nossa vida que nos relembram o quão miseráveis somos, tanto para o nosso País como para o Mundo em geral.
O escrutínio pela morte tem destas coisas, dá-nos a certeza de que não somos ninguém e que, quando morrermos, o mundo vai continuar a existir. Sem qualquer problema, remorso ou saudade.
Este livro mostra-nos que, apesar do tempo que passou, ainda não aprendemos, voltámos a repetir os mesmos erros. As únicas coisas que mudaram foram: o nome da Pandemia e o nome dos Intrujas.
Outra coisa que não mudou foi o fanatismo por remodelações em tempos difíceis, se na altura o Ricardo sentiu necessidade de escrever uma Crónica sobre os móveis IKEA, neste período de pandemia, abundámos em vídeos sobre como fazer o quê para melhorar a casa e mantermo-nos ocupados.
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