Há capas que nos chamam à atenção e esta foi uma delas. Aquela casinha de paus um tanto sinistra, um tanto apelativa chamou-me logo na primeira vez que a vi.
O que há de fazer o leitor quando um livro o chama assim?
Aquilo que sabe fazer melhor: vai pegar nele e vai lê-lo. De preferência com mais amigos literários. Foi o que eu fiz!
Não só lemos o livro, como decidimos ainda ver a mini série que estreou na Netflix este mês.
Desde o inicio do livro que fiquei vidrada na personagem Hannah. Uma criança, no mínimo, intrigante. Ficamos a pensar: o que raio vem dali? É uma personagem que nos deixa na dúvida, sobre o seu envolvimento, o tempo todo.
Tudo neste livro é perturbador. Não há uma personagem saudável ou um acontecimento regular.
Ainda me pergunto como é que a autora conseguiu criar esta atmosfera. Como é que conseguiu imaginar uma coisa tão hedionda e ainda por cima transformá-la (para as personagens) numa coisa banal como uma família feliz numa cabana.
Adorei o livro e adorei a série.
Falando agora um pouco sobre a produção televisiva.
Fiquei um pouco confusa pois alguns dos personagens não são os mesmos do livro, apesar de terem o mesmo nome, não têm o mesmo género. Em alguns casos, as suas batalhas individuais não são as mesmas e os motivos também estão alterados.
Eu sei, eu sei, uma série é apenas "baseada" no livro. Ainda assim, no meu ponto de vista, a história e os pontos principais devem ser os mesmos.
Neste caso, com nomes diferentes, podiam ser duas histórias distintas.
No entanto, isso não invalidou a minha satisfação de visionamento.
E vocês, o que têm a dizer sobre A Rapariga da Cabana?
Beijos
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